segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Eu tentei o máximo que eu pude pôr isso em palavras. Mas não é fácil de dizer o que se passa na minha mente. Principalmente quando ela está tão embaralhada dessa forma.
Tudo é tão delicado, você percebe? As pessoas são delicadas, os sentimentos são delicados, respirar é delicado, bebês são delicados, ovos são delicados. E então, tem aquelas coisas que você acha que não são delicadas, como... O amor. Sim, você deve estar pensando: Mas você não disse que sentimentos são delicados? Mas o amor, meu caro leitor, não é um sentimento. É um estado de espírito. O amor pode parecer frágil se você o olhar uma primeira vez, você vai o achar instável, vai achá-lo quebrável como vidro. Só que o amor, como tal, não se resume em coisas fofinhas. Pode ser uma rocha muito dura, pode ser forte, pode suportar um pulo de um penhasco e sair sem nenhum arranhão.
Mas, veja você: Como um simples olhar ou uma frase mal interpretada pode acabar com ele em questão de segundos?
Porque oras, se ele é tão forte e tão delicado ao mesmo tempo, ele deveria vir com um manual de regras básicas e instruções. Coisas do tipo: Não diga que ela está gorda com aquele vestido que ela ama. Ou até: Não prefira os amigos quando ela está naquele dia arrasado.
Só que, apesar de tudo isso. Apesar da dor, dos chutes, das lágrimas, o amor ainda é delicado como uma flor. E forte e brilhante como um diamante.
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